quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Série: Dexter - 1° e 2° temporada


   Primeiramente: o que faz do Dexter um personagem tão especial? Simples: o herói da história não é um cara bom, e sim um assassino em série.
  Tendo o símbolo do sangue como elo de ligação com seu passado e com sua família, Dexter trabalha como especialista no laboratório da polícia de Miami, Flórida. Ele analisa as amostras de sangue encontradas nos locais dos crimes que a polícia investiga, ajudando, assim, a manter a justiça e as aparências. Porém isso não dura muito, e como tudo não é para sempre, os seus assassinatos chegam a tona, fazendo o protagonista da série se ver em uma situação embaraçosa logo em sua primeira temporada.
  Os personagens secundários estão em peso durante boa parte da história. Angel Batista é o detetive latino, bem humorado, dedicado ao trabalho e o “melhor amigo” de Dexter. Temos também o sargento Doakes, um agente muito babaca, que sempre implica com a maioria do outros personagens. Ele é ex-parceiro de Maria LaGuerta, que também é um pouco insuportável na primeira temporada. Outra personagem secundária que dá as caras em quase todo episódio é Rita, namorada fiel do Dexter e mãe de dois filhos. A Rita é uma das personagens que mais sofre na série, pois ela ainda tem um relacionamento conflitante com o seu ex-marido, um cara muito agressivo e bem bipolar, que a fez/faz sofrer muito. E a última e não menos importante é a Debra Morgan, irmã de Dexter. Eu especialmente acho ela uma tremenda tapada na primeira temporada, mas na segunda ela acaba melhorando um pouco. 













   A primeira temporada da série é focada basicamente no caso do “Ice Truck Killer”, onde um assassino em série drena todo o sangue de suas vítimas e depois as corta em pedaços. E isso para o Dexter é incrível, pois nem ele que é um tremendo assassino, pensou em algo tão bem elaborado. Confesso, que como o Dexter, que achei incrível esse caso, bem original por sinal. Como toda série, descobrimos quem é o vilão, porém em “Dexter” levamos um choque emocional quando isso é revelado. Assim como praticamente todos os episódios da primeira temporada, a season finale não deixou a desejar, foi digna de filme! Muita surpresa, sangue e ação pode ser conferida nesta temporada de estreia do seriado.
   Já a segunda temporada tem como tema central a relação de Dexter com sua irmã, Debra, que inclusive sai da primeira temporada muito abalada psicologicamente, até porque o “Ice Truck Killer” era alguém próximo a ela, então ficamos neste drama pós primeira temporada por um bom tempo.

   Até a metade da segunda temporada, a série soube muito bem mesclar romance com ação. Mas depois disso não aconteceu nada, nenhuma surpresa, e isso acabou com a minha animação toda. Então se eu fosse comparar a primeira temporada com a segunda, sem dúvidas a primeira ganharia como a melhor até o momento. Acho que na segunda temporada  os produtores não possuíam um roteiro pronto, eles simplesmente foram adicionando conflitos chatos e entediantes na história, o que acabou com toda aquela ação composta na série. Porém temos a entrada de uma nova personagem na trama: a falsa da Lila, que incrivelmente consegue enganar a todos. Não posso falar muito sobre ela, mas dou uma dica: não acredite nela. 

"Sou um monstro único"
- Dexter





  O diferencial de "Dexter" é o personagem, um tanto excêntrico, que a todo episódio compartilha com o público suas dúvidas, seus medos e seus prazeres. Isso é legal, pois acaba deixando o público mais “ligado” na série. Eu pelo menos fiquei mais ligado. 
  Mas a série não é só elogios também. A trilha sonora é péssima. Sério, a série só tem  aqueles toques de novela mexicana, sabe? São irritantes. Porém as músicas tem a ver com o lugar da história, que é Miami. Então vamos fazer o que né? 
  Enfim, depois de assistir 24 episódios, eu chego a conclusão que o Dexter não é totalmente um ser humano vazio, acho que ele tem salvação ainda e que lá no fundo de seu coração – se é que ele tem um - existe um espaço reservado para pelo menos sua irmã, Debra.  
  “Dexter” é sim uma série que eu indico para quem gosta de drama e muito sangue. Muito. Sangue. A oitava temporada do seriado começará a ser exibida no segundo semestre deste ano, e muitos especulam esta como o fim da série. Mesmo assistindo a apenas duas temporadas até agora, acho que uma oitava não seria necessária, pois no fim da segunda temporada já podemos conferir a falta de criatividade dos produtores do seriado. Mesmo assim, ainda vale apena conferir “Dexter”. 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Top 10 Movies #13

O "Top 10 Movies" é uma coluna do blog onde mostra os 10 filmes mais vistos em território nacional. Confira abaixo os filmes mais procurados deste mês, segundo o site brasileiro Cinepop:



domingo, 24 de fevereiro de 2013

Movie Review #20: Meu Namorado é um Zumbi






O protagonista é R, um zumbi tentando se adaptar à sua nova condição.
Ele não faz ideia do que aconteceu, quem ele era ou mesmo seu nome. Em uma caçada pelas ruínas de uma cidade, flashes da vida de sua vítima surgem. São lembranças vívidas adquiridas diretamente do cérebro que consome e, em meio a esta crise existencial, encontra Julie (Palmer), uma garota humana que ele que precisa proteger desesperadamente. R não faz sabe de onde veio este sentimento, nem quem realmente é a pessoa.

  Não dava nada para esse filme, mas me surpreendi. 
  No filme vemos dois tipos de zumbis: os "comuns", com pele e osso que ficam grunhindo, e os chamados Ossudos - Zumbis que atingiram o grau máximo de inconsciência e fome, além da quase perda total da pele, ficando bem visível os músculos. Enquanto os Ossudos não possuem nenhuma humanidade, os zumbis convencionais possuem salvação. E foi essa motivação que me levou ao fim da história. 
  "Meu Namorado é um Zumbi" é composto mais por drama e ação do que comédia. Sim, há momentos engraçados, mas não são muitos. A trilha sonora do filme é incrivelmente boa. Vai de Guns N' Roses a Bob Dylan. Tá pensando o que? R não é um zumbi qualquer, é um zumbi de bom gosto!
  O filme tem umas boas cenas, mas não desde o começo...  Em "Meu Namorado é um Zumbi" não é esclarecido como tudo aconteceu, apenas sabemos que uma raça humana foi infectada e que esses zumbis moram na "zona morta". 
  Outra decepção do filme é sem dúvidas o desenrolar dela, é tudo muito certo. Sabe quando você já tem ideia do que vai acontecer? Então, o filme é desse jeito, sem nenhuma surpresa. Mesmo assim, o filme é bom, tem uma história legal e não deixa o público entediado. 
Se você gosta de um filme inofensivo, com uma pitada de comédia e romance, assista "Meu Namorado é um Zumbi"! 


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Divulgada capa de "Uma Curva na Estrada", de Nicholas Sparks.

A editora Arqueiro divulgou em seu twitter oficial essa semana a capa do quinto livro de Nicholas Sparks. "Uma Curva na Estrada", quinto volume do autor, será lançado no começo de março. Minutos depois da divulgação, vários fãs do Sparks reclamaram da capa brasileira, que realmente não foi bem produzida, porém a editora não se pronunciou sobre alguma mudança na edição da obra. O livro também está em processo de adaptação para a TNT, e segundo informações, o próprio autor está cuidando do roteiro. Confira abaixo a capa e a sinopse:

Com a memória de sua mulher ainda viva em sua memoria, Miles Ryan conhece Sarah Andrews, a nova professora de seu filho, que acaba de chegar a cidade querendo refazer sua vida. De pouco em pouco, Sarah e Miles se abrem um ao outro, e logo, riem pela primeira vez em muito  . Entretanto, enquanto começar a superar o doloroso passado, ambos ignoram quão ligados são por um terrível  , um segredo que os obriga a questionar tudo aquilo em que acreditam, e finalmente, a tomar a difícil decisão que mudará suas vidas para sempre.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Resenha: Eu Sou o Mensageiro, de Markus Zusak


Ed Kennedy leva uma vida medíocre, sem arroubos. Trabalha, joga cartas com cúmplices do tédio, apaixona-se por uma amiga que dorme com todos os vizinhos do subúrbio e divide apartamento com um cão velho. O pai alcoólatra morreu há pouco; a mãe parece desprezá-lo.
Certo dia, ele impede um assalto a banco e é celebrizado pela mídia. O ato heróico tem conseqüência. Logo depois, Ed recebe enigmáticas cartas de baralho pelo correio: uma seqüência de ases de ouros, paus, espadas, copas, cada qual contendo uma série de endereços ou charadas a serem decifradas. Após certa hesitação, rende-se ao desafio. Misteriosamente levado ao encontro de pessoas em dificuldades, devassa dramas íntimos que podem ser resolvidos por ele. Uma mulher é estuprada diariamente pelo marido, enquanto uma senhora de 82 anos afoga-se em solidão, à espera do companheiro, morto há mais de meio século.
A ele parece caber o papel do eleito, do salvador. Convencido disso, segue instruções e se perde entre ficções de estranhos e sua própria, embaçada, realidade. 

  Gente. Que. Livro. Bom. Finalizei a leitura a poucos minutos e ainda estou em um estado inexplicável. Nem sei como vai sair esta resenha, mas vamos lá:
  Os personagens foram construídos de uma maneira realmente muito boa. Os secundários aparecem em quase todo capítulo, e isso é bom, pois o autor não focou somente no Ed Kennedy, personagem principal da obra. Quando um escritor faz isso em um livro, eu adoro, mas quando o Markus Zusak faz isso, é simplesmente marcante. Cada personagem secundário tem o seu próprio drama. O que mais me chamou atenção foi a história da Audrey, que tem sérios problemas com os seus sentimentos. E o Ed, com o papel de salvador, acaba resolvendo isso de uma maneira incrível.  

"Às vezes as pessoas são bonitas. Não pela aparência física. Nem pelo que dizem. Só pelo que são."
- Página 199.

   O livro tem mensagens simples, mas que acabam tornando-se tocantes. Markus Zusak tem uma narrativa um tanto diferente. A escrita do autor é um pouco espantadora, pois ele consegue com poucas palavras transmitir o que realmente quer transmitir. Resumindo: Zusak tem uma escrita magistral. Sobre a história, mais original impossível! Nunca tinha lido algo tão sensível como "Eu Sou o Mensageiro".  O livro tem todos os aspectos para uma boa obra.  
   A leitura flui facilmente, até porque a história é muito bem escrita desde o seu primeiro capítulo.  O livro é realmente muito viciante, então não comece a ler se não estiver com tempo, porque as palavras vão te consumindo a todo momento, e quando você vê, já passou horas lendo. O livro é dividido em quatro partes, e os capítulos são pequenos, então isso acaba sendo um ponto positivo, pois você fica naquela de "Só mais um capítulo, só mais um capítulo".

"Talvez todos possam superar seus próprios limites de capacidade" 
- Página 318.

   "Eu Sou o Mensageiro" é um livro que passa despercebido, mas que depois de um momento acaba tornando-se algo enorme. Uma história que vou levar pro resto da minha vida. Se você busca um livro tocante, engraçado e inteligente, leia "Eu Sou o Mensageiro".

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

5 clássicos para ler antes de morrer

Sabe aquela listinha que você tem em casa com os livros que deseja ler? Que tal adicionar clássicos nela? Seria ótimo! Segue abaixo uma lista de cinco livros que fizeram - e ainda fazem - muito sucesso com todos os leitores e que você precisa ler antes da morte chegar: 


"1984" não é apenas mais um livro sobre política, mas uma metáfora do mundo que estamos inexoravelmente construindo. Invasão de privacidade, avanços tecnológicos que propiciam o controle total dos indivíduos, destruição ou manipulação da memória histórica dos povos e guerras para assegurar a paz já fazem parte da realidade. Se essa realidade caminhar para o cenário antevisto em 1984 , o indivíduo não terá qualquer defesa. Aí reside a importância de se ler Orwell, porque seus escritos são capazes de alertar as gerações presentes e futuras do perigo que correm e de mobilizá-las pela humanização do mundo.


Publicado em 1937, pouco depois de implantado o Estado Novo, este livro teve a primeira edição apreendida e exemplares queimados em praça pública de Salvador por autoridades da ditadura. Em 1940, marcou época na vida literária brasileira, com nova edição, e a partir daí, sucederam-se as edições nacionais e em idiomas estrangeiros. A obra teve também adaptações para o rádio, teatro e cinema. Documento sobre a vida dos meninos abandonados nas ruas de Salvador, Jorge Amado a descreve em páginas carregadas de beleza, dramaticidade e lirismo.


Este romance conta a história da amizade de Amir e Hassan, dois meninos quase da mesma idade, que vivem vidas muito diferentes no Afeganistão da década de 1970. Amir é rico e bem-nascido, um pouco covarde, e sempre em busca da aprovação de seu próprio pai. Hassan, que não sabe ler nem escrever, é conhecido por coragem e bondade. Os dois, no entanto, são loucos por histórias antigas de grandes guerreiros, filmes de caubói americanos e pipas. E é justamente durante um campeonato de pipas, no inverno de 1975, que Hassan dá a Amir a chance de ser um grande homem, mas ele não enxerga sua redenção. Após desperdiçar a última chance, Amir vai para os Estados Unidos, fugindo da invasão soviética ao Afeganistão, mas vinte anos depois Hassan e a pipa azul o fazem voltar à sua terra natal para acertar contas com o passado. 


A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História.


Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os Judeus. Também não faz idéia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. "O Menino do Pijama Listrado" é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável. 


Eu ainda não tive a oportunidade de ler nenhum desses livros, mas pretendo ler uns 3 dessa listinha aí. E você, já leu? Quer ler?  

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Capa da sequência de "A Passagem" é divulgada!


  Foi finalmente divulgada a capa de "Os Doze", segundo volume da trilogia "A Passagem", de Justin Cronin. A publicação do livro aqui no Brasil fica por conta da editora Arqueiro, que já confirmou o lançamento do livro para março deste ano. 
  O livro continua a história de Amy e sua busca pelo fim dos virais. O último livro da trilogia, The City of Mirrors, está previsto para 2014 nos Estados Unidos. Confira a capa abaixo:


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Resenha: Quinze dias em setembro, de Ryoki Inoue



O que pode acontecer em quinze dias? Em geral, muito pouco... Mas e se o mês for setembro, do ano de 2001? Aí sua vida - ou melhor, toda a história - pode fi car marcada para sempre! Fefê é um playboy paulistano. Donovan e Steinberg são investigadores do FBI. Amina é médica. Samira sonha em ser modelo. Mathew e Natalie são jornalistas. Hafez, Mohamed e Ibrahim são religiosos extremistas. O que todos têm em comum? Suas vidas se encontram por causa de um único evento: o ataque terrorista às Torres Gêmeas do World Trade Center.

  “Quinze dias em setembro” tem uma edição legal, mas acabei encontrei alguns erros gramaticais, erros em diálogos e entre outras coisas. Pelo fato do livro ser de um escritor brasileiro, esperava não encontrar esses erros, mas infelizmente achei um bocado deles. Mas isso não atrapalhou em nada na leitura. 
  O ponto mais negativo de “Quinze dias em setembro” é sem dúvida a elaboração dos personagens. No início, Ryoki Inoue nos apresenta diversos personagens, e ao longo da trama, vamos acompanhado a história de cada um. Ou seja: temos visões diferentes em vários pontos. Mesmo eu gostando disso, o autor criou muitos personagens, que na minha opinião foi desnecessário. E o pior: o personagem que eu menos gosto, narra boa parte da história, e isso acabou me prejudicando bastante.  

   O autor consegue transmitir muito bem todo aquele incidente ocorrido com as Torres Gêmeas. Mas isso não significa que a narrativa de Inoue seja muito complexa e ilimitada.  
Pelo contrário, a narrativa do autor é simples, mas pelo fato de tratar quase diretamente sobre esse atentado terrorista, qualquer narrativa, sendo ela complexa ou não, fará o leitor ficar um pouco emocionado.
  O livro tem uma história bacana, mas eu esperava bem mais um foco no atentado propriamente dito do que em uma história bem limitada e com um final mal feito, sem nexo. Se você gosta de um livro bom, simples, mas tocante, indico "Quinze dias em setembro". Mas se você não gosta desse tipo de livro, não recomendo a leitura.   

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Na minha caixa de correio #16


Olá pessoal.
Está no ar mais uma edição da coluna "Na minha caixa de correio", onde mostro os livros que chegaram para mim durante o mês. Nesta 16° edição, irei mostrar dois livros que comprei a um tempinho já... 

 "Quinze dias em setembro" eu comprei pelo site da loja submarino em uma mega promoção de final de ano. O livro custou cerca de R$ 4,90. "Quinze dias em setembro" mostra a história de vários personagens, que se encontram por causa de um único evento: o ataque terrorista às Torres Gêmeas do World Trade Center.
Comecei a leitura a um tempinho já, então logo logo tem resenha aqui no blog! 







"Eu sou o Mensageiro" eu comprei no final do ano também, ele custou cerca de R$ 15,00 em um sebo. Não sei muito bem qual é a história deste livro, mas ele fala sobre um personagem chamado Ed Kennedy, que depois de impedir um assalto a banco, torna-se um herói em sua cidade. Depois desse evento, ele começa a receber cartas que levam a pessoas com dificuldades e acaba tornando-se o "salvador" .
Estou bem ansioso para ler este livro, essa vai ser a primeira vez que irei conferir uma obra de Markus Zusak, autor do premiado "A Menina que Roubava Livros" \o/



  Dezembro foi um mês e tanto! Aproveitei todas as promoções possíveis e acabei comprando cerca de seis ou sete livros, mas nenhum que eu comprei foi o livro que eu realmente queria ler, mas estava barato, então acabei comprando. Me arrependi um pouco dessa loucura toda, mas esse mês eu acabo com as compras de dezembro. Enfim, tenho certeza que a resenha de "Quinze dias em setembro" "Eu sou o Mensageiro" poderá ser vista aqui no blog ainda este mês! 
Até a próxima pessoal! 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Série: 2 Broke Girls - 1° temporada




  O legal da série é a originalidade da história. “2 Broke Girls” mostra a vida de duas garotas, uma chamada Max, que trabalha como garçonete, e a outra, Caroline, que é filha de um bilionário ladrão. Com a vinda da Caroline para a lanchonete, as duas garçonetes começam a construir uma amizade, até que a Max convida Caroline para morar em sua casa. Max faz cupcakes e os vende na lanchonete. Caroline os acha magníficos e decide que as duas devem juntar dinheiro para montar um negócio que envolva os bolinhos de Max. E assim elas seguem: Caroline fazendo planos maravilhosos e Max apresentando muito pessimismo, mais conhecido como realidade, para ela. É aí que começa a busca pela realização da loja de cupcakes, que custará por volta de 250 mil dólares. É praticamente algo impossível para duas garçonetes, que no final do dia ganham cerca de 50 dólares de gorjeta. Mas mesmo assim, as duas não desistem da loja, e entre um episódio e outro, cada uma vai arranjando um bico para adicionar um dinheiro extra para a loja. 
  O elenco é o melhor. Todos os atores e atrizes que uma série de comédia precisa está em "2 Broke Girls”.
  Max é uma personagem que eu gosto demais! Sempre muito bem humorada, descontraída e linda. Sim, mesmo com aquele uniforme horrível de garçonete, a Max não deixa de linda. Ela é um pouco pessimista às vezes, mas isso não atrapalha muito não. A Caroline  não é muito diferente da Max. Ela consegue ser engraçada em vários episódios, então em vários momentos caímos na risada tanto com ela, quanto com o resto do elenco. Uma personagem muito bonita e bem construída desde o episódio piloto.  
  A série ainda conta com outros personagens: Oleg, cozinheiro da lanchonete e um pervertido sexual que é motivo de muitas risadas; Han Lee, o dono da lanchonete, um tanto atrapalhado e atrasado em diversas situações; Earl, uma espécie de gerente e caixa da lanchonete, porém uma pessoa experiente e muito sábia; e Sophie, que dá as caras somente no meio da série. É uma personagem divertida também. Muito pervertida e fã dos bolinhos da Max. 




  "2 Broke Girls" não é aquela série que foca somente nas personagens principais. Esse seriado é composto por vários personagens secundários. Eu particularmente achei isso bem interessante. Consegue dar uma descontraída bacana. Outro ponto positivo é a duração dos episódios, que é de 20 minutos. É algo pequeno, porém perfeito, pois nem tudo em excesso é bom. 

  Momentos embaraçosos e piadas é a marca registrada de "2 Broke Girls". Cada episódio tem uma história diferente. A ideia de elas juntarem dinheiro para abrir um negócio próprio é muito boa, de verdade, é bom ter esse objetivo principal por trás desses momentos engraçados. 

  Mas não é só elogios também... O episódio piloto, por exemplo, não agrada muito. Acho que faltou um pouco de sincronia,  uma melhor apresentação da história do seriado. Mas mesmo assim, o piloto ainda conseguiu ser um pouco bom, pela química entre Max e Caroline em cena. Outro ponto negativo é a trilha sonora, que praticamente não existe. Fora a música de abertura, em toda essa primeira temporada, eu ouvi apenas uma ou duas músicas apenas. E isso pra mim é um ponto bem negativo. Mas fora isso, "2 Broke Girls" conseguiu me conquistar, e muito, ao longo dos episódios. 

























  Como descrito anteriormente, no fim de cada episódio é revelado o quanto as garotas juntaram, e o preço é absurdamente baixo. E eu me incomodo um pouco com isso, pois será que teremos 10 longas temporadas para assistir até que a dupla consiga esses 250 mil dólares? Mas essa é uma das perguntas que fica um pouco no ar ainda.

  Episódio preferido: And Martha Stewart Have a Ball (Part 2) (1x24).

  Enfim, um gerente chinês, um cozinheiro russo, um senhor que é DJ, uma garçonete que sempre foi pobre e uma que já teve de tudo e agora precisa trabalhar. Agora junte tudo isso com boas piadas e temos a receita quase perfeita de "2 Broke Girls"! Se você curte comédia, super indico esse seriado, que hoje, está em sua segunda temporada. 

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Nicholas Sparks terá mais dois livros publicados pela editora Arqueiro!

Boa notícia para os fãs de Nicholas Sparks! A editora Arqueiro - casa do autor agora - confirmou que estará publicando ainda este ano mais dois livros de Sparks. Sendo eles: “Uma carta de amor” (A message in a Bottle, no original), que originou um filme, e “A Bend in the Road”, ainda sem título nacional. Confira as sinopses e as capas abaixo:


Uma carta de amor.

Ao caminhar pela praia, Theresa Osborne  encontra uma garrafa com uma carta romântica e extremamente sincera, pois era também uma despedida, um adeus. Ela fica tão impressionada que usa os meios que dispõe trabalhando como jornalista em Chicago e tenta saber quem escreveu a carta. Ela então descobre que foi escrita por Garret Blake, um construtor de  barcos  da Carolina do Norte, para Catherine, sua esposa, e, ao conhecê-lo, fica sabendo que Catherine faleceu precocemente. Em pouco   surge uma atração mútua entre Theresa e Garret, mas os fantasmas que ele carrega não permitem que ele viva este novo amor por completo. 

A Bend in the Road

Com a memória de sua mulher ainda viva em sua memoria, Miles Ryan conhece Sarah Andrews, a nova professora de seu filho, que acaba de chegar a cidade querendo refazer sua vida. De pouco em pouco, Sarah e Miles se abrem um ao outro, e logo, riem pela primeira vez em muito tempo. Entretanto, enquanto começar a superar o doloroso passado, ambos ignoram quão ligados são por um terrível  segredo , um segredo que os obriga a questionar tudo aquilo em que acreditam, e finalmente, a tomar a difícil decisão que mudará suas vidas para sempre

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Top 10 books: Janeiro

O Top 10 books é uma coluna do blog onde você pode conferir os 10 livros de ficção mais vendidos do mês segundo o site brasileiro Publishnews. Vamos a edição - um pouco atrasada - de janeiro:

FICÇÃO:

(Clique na imagem para ter uma melhor resolução).





quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

"Jogos Vorazes: Em Chamas" será lançado uma semana antes no Brasil!

  Isso mesmo pessoal, segundo a Paris Filmes, o segundo filme da série "Jogos Vorazes" (Em Chamas) será lançado uma semana antes aqui no Brasil!  
  A estreia no Brasil acontece dia 15 de novembro, enquanto a estreia mundial está prevista para 22 de novembro. Além disso, a Paris Filmes está organizando uma grande premiere em território nacional com a vinda dos atores do filme! Mais ansiosos?

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Resenha: Rum: Diário de um Jornalista Bêbado, de Hunter S. Thompson



"Há quem ache o jornalismo uma profissão glamurosa e divertida. Não é o caso de Hunter S. Thompson. E ele fez questão de jogar um balde de rum com gelo em cima dessa idéia, ao contar a história de um repórter norte-americano que tenta viver e trabalhar em Porto Rico. 'Rum' é a primeira experiência de Thompson na ficção. Mostra que seu trabalho vai além daquilo que ele mesmo inventou - o jornalismo gonzo - mistura de literatura, reportagem investigativa e contracultura".

  Apesar do livro ser um clássico do século vinte, a leitura não é chata, e sim muito prazerosa. A cada capítulo acompanhamos as aventuras de Paul Kemp e seus amigos jornalistas em um jornal prestes a fechar, localizado em San Juan. É essa a situação que torna o livro muito cheio de humor, afinal, não encontramos uma história que mescla um assunto sério de um jeito descontraído. 
  O livro tem uma história realmente muito boa, chega a ser hilária em vários momentos, e inteligente a cada frase. Só o prólogo do livro já mostra o quanto a escrita de Hunter S. Thompson é maravilhosamente magistral. A narrativa do autor é muito empolgante. Thompson usa bastante metáforas, o que torna a leitura ótima.
   Os personagens foram construídos da melhor maneira possível. Mesmo tendo cerca de 10 personagens - não sei ao certo -, conhecemos todos de uma maneira suficientemente agradável. Nada muito complexo, nem muito vago. Uma dose perfeita, regada a muito rum.  

“Havia de tudo: de homens honestos e verdadeiramente talentosos a degenerados e perdedores irremediáveis que mal conseguiam escrever um cartão-postal – malucos, fugitivos e bêbados perigosos, um cubano ladrão que carregava uma arma embaixo do sovaco, um mexicano retardado que molestava criancinhas, vigaristas, pederastas e todo o tipo de cancros venéreos em forma humana, e a maior parte deles trabalhava por tempo suficiente apenas para conseguir dinheiro para alguns drinques e uma passagem de avião.”
- Página 13.

   Eu comprei esse livro porque pretendo fazer jornalismo, e durante a leitura me apaixonei mais pela profissão. Como vários adolescentes, muitas vezes fiquei em dúvida em que curso fazer, mas depois de ler “Rum: Diário de um jornalista bêbado”, a dúvida se foi. Que autor, atualmente, faz isso com os leitores? Nenhum!  É realmente difícil achar algo tão emocionante e real assim como este livro. 
  Enfim, se você gosta de uma boa história, com uma narrativa feroz, e pretende tornar-se um jornalista, recomendo muito a leitura! E se você é exatamente o oposto desta descrição, leia o livro do mesmo jeito, pois Thompson escreveu uma obra digna de vários prêmios literários. Um achado genial! 

“Sob a Redoma” ganha trailer da adaptação para televisão, confira!


No último domingo, a CBS divulgou um teaser trailer de Under the Dome, adaptação de “Sob a Redoma“, escrito por Stephen King, para o esperado seriado que tem estréia programada para o dia 25 Junho. Confira abaixo o vídeo:

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Confira os lançamentos de fevereiro da editora Arqueiro!


A editora Arqueiro disponibilizou em seu site oficial os lançamentos de fevereiro \o/. Com 6 livros programados para este mês, a editora pretende lançar todos até o dia 18! Confira as sinopses abaixo! 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Movie Review #19: O Lado Bom da Vida














Em 'O Lado Bom da Vida', Pat Peoples é um homem sem sorte. O professor de história ficou quatro anos internado em uma instituição mental, sob os cuidados de sua mãe. Positivo, Peoples acredita que passou apenas alguns meses no local. Ao sair, ele tenta retomar sua vida, e sua ex-esposa, a ser vivida por Lawrance.

  Depois de começo super maçante... A história começa a melhorar. Tiffany (Jennifer Lawrence) é uma personagem incrível, e isso acaba transformando o louco do Pat (Brandley Cooper) em um personagem melhor também. 
  O que transforma o filme mesmo é o ritmo dançante, que dá as caras depois de longos 60 minutos. Até lá, temos apenas diálogos estranhos, cenas descompensadas, mas tudo isso, carregado de emoção. 
  Ah, e se você não entende nada de futebol americano, a dificuldade será o ponto forte durante a exibição do filme. Linguagem e termos americanizados são freqüentes durante a trama. A trilha sonora é boa, combinou com o filme e com os personagens. Falando em personagens, posso caracterizá-los em uma palavra: LOUCOS!  
  Um ponto negativo, que pesou muito em “O Lado Bom da Vida” é com toda certeza o desenrolar da história. Temos um início bem morno. Mas bem morno mesmo. Tanto é que eu pensei em desistir do filme a cada 10 minutos, mas ainda bem que não me precipitei tanto assim. Não, o final do filme acaba não compensando, mas sim expondo mais a ideia do diretor da trama. 
  No final, “O Lado Bom da Vida” nos mostra como sua vida pode mudar com as dificuldades e como você pode vencê-las. Essa é a principal lição que o filme mostra, e eu acabei a pegando nos minutos finais de toda a história... Mas enfim, não crie muitas expectativas em relação ao filme, pois ele pode decepcionar um pouco o público, ainda mais aquele público que gosta de um filme mais desenvolvido, sem muita enrolação. Mas se você gosta de uma comédia um pouco mais alternativa, eu recomendo o filme. 


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