sexta-feira, 28 de junho de 2013

Resenha: O Guardião do Tempo, de Mitch Albom














Dhor sempre foi obcecado por enumerar coisas. Quando percebeu um padrão entre o nascer e o pôr do sol – que se repetiam um após o outro, infinitamente –, ele aprendeu a contar os dias. Ao descobrir que a lua mudava de forma e depois voltava ao seu formato original, passou a contar os meses.Sem saber, movido por uma curiosidade ingênua, Dhor estava aprisionando a maior dádiva de Deus: o tempo. E pagaria um preço alto por isso, sendo banido para uma caverna durante seis milênios. Imune aos efeitos dos anos, passava seus dias sozinho, forçado a ouvir as vozes das pessoas implorando por mais minutos, mais dias, mais anos – querendo esticar os momentos de felicidade e encolher os instantes de sofrimento. Depois de compreender o mal que havia criado ao fazer a vida girar em torno de um relógio, Dhor é mandado de volta à Terra com uma missão: ensinar a duas pessoas o verdadeiro sentido do tempo. Ele escolhe uma adolescente desiludida, prestes a pôr fim à própria vida, e um homem de negócios rico e poderoso que pretende desafiar a morte e viver para sempre. Cada um à sua maneira, eles precisam entender que o tempo é um dom precioso, que não pode ser desperdiçado nem manipulado. Para salvar a própria alma e concluir sua jornada, Dhor precisará salvá-los. Antes que o tempo se esgote – para todos.

   Assim que iniciei a leitura do lançamento da editora Arqueiro, "O Guardião do Tempo", estranhei um pouco a forma como o autor da obra, Mitch Albom, narra os acontecimentos. De uma forma um tanto inusitada, com focos direcionados a acontecimentos básicos, Albom consegue construir uma história simples, porém vendo "magia nas coisas simples da vida", como a própria autora de "P.S. Eu te amo", Cecelia Ahern descreveu. 
   A obra é realmente muito boa, sem dúvidas foi uma grande conquista da editora Arqueiro. "O Guardião do Tempo" consegue prender o leitor facilmente, e com apenas 240 páginas, o autor da obra desenvolve um drama emocionante. 

"(...) Uma onda começa a se formar no mar e um garoto se ergue sobre sua prancha de surfe. Firma os dedos dos pés. Direciona a prancha para a onda. O mar se imobiliza. Ele também" 
- Página 46.

   Albom errou em apenas um detalhe: a falta de personagens secundários. Para quem acompanha as minhas resenhas, sabe, que pra mim, um livro bom é um livro com muitas histórias, ou seja: muitos personagens - mas obviamente não a ponto de afetar na leitura. Muitos escritores estão fazendo uso apenas dos protagonistas, ou seja: estão "fechando", digamos assim, a trama em apenas em uma ou duas personalidades. Com "O Guardião do Tempo" não foi diferente, tendo apenas três protagonistas, cada um com o seu drama, o escritor norte-americano não se aprofundou muito na vida desses personagens principais, fez uso apenas de elementos básicos para o leitor, como por exemplo: a relação do protagonista com sua família/amigo. Confesso que isso em deixou um pouco decepcionado, pois os capítulos passavam e mais revelações da vida de Sarah, Victor e Dhor não surgiam. 
   Fora esse fator, o escritor norte-americano não "pecou" mais em nada. Com uma edição muito bonita - principalmente a capa e os capítulos divididos em frases com ênfases - não encontrei nenhum erro ou falta de coesão. A tradução ficou por conta de Lúcia Ribeiro da Silva.  
   Enfim, com uma história leve, mas muito bem escrita, Albom conseguiu passar um mensagem legal e básica para o leitor: aproveite o seu tempo.  

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Primeiras impressões: Under the Dome















   A emissora CBS apresentou nesta última segunda-feira (24 de junho), a estreia de “Under the Dome”, série baseada na obra literária do norte-americano Stephen King. Com uma trama intrigante, aonde uma pequena cidade em Maine, subitamente é isolada do resto do mundo por uma redoma impenetrável, o episódio piloto levou 13,1 milhões de telespectadores para frente da telinha.
   Fazendo uso de muitas cenas de ação, com acidentes de carros e mortes, a série pecou um pouco nos efeitos especiais – que podem ser facilmente considerados médios – e na trilha sonora, que apesar de impactante em um certo momento, ainda está pouco elaborada. Não foi exatamente um erro gigantesco dos produtores do drama, mas são elementos que no futuro podem fazer falta.
   Fora esse aspecto, a série não peca em mais nada. Possui um elenco bom, mas nada que chegue a ser surpreendente. Deixando de lado os artistas mais jovens, os demais fazem um belo trabalho, principalmente Mike Vogel e Rachelle Lefevre.
   O piloto foi muito bem criado, todas as cenas ficaram equilibradas, uma fazendo ligação com a outra, - mesmo que os mistérios estejam longe desta linha de raciocínio -, “Under the Dome” consegue deixar o telespectador roendo as unhas com o drama criado por King.
   A série tem potencial. Sem dúvidas, “Under the Dome” pode agradar a muitos telespectadores, principalmente aqueles que gostam de um bom mistério (O que possivelmente será a base do seriado).  

quarta-feira, 26 de junho de 2013

"Hemlock Grove" chega ao Brasil em julho!

Leya publicará "Hemlock Grove", de Brian Mcgreevy, em julho. A editora brasileira já revelou a capa e a sinopse oficial da obra. Clique aqui para comprar em formato digital.
O romance foi adaptado por Eli Roth para uma série de tevê estrelada por Famke Janssen, Dougray Scott, Lili Taylor e entre outros. Confira abaixo:
Se você está cansado de obras sobre vampiros e lobisomens inofensivos e sensíveis… Um mistério abala a cidade de Hemlock Grove. Quando Brooke Bluebell, uma jovem de 17 anos, é brutalmente assassinada na antiga siderúrgica de Godfrey, as suspeitas rapidamente recaem sobre Peter Rumancek, o jovem cigano que muitos acreditam ser um lobisomem, e Roman Godfrey, o esnobe milionário herdeiro da fábrica onde o corpo de Brooke foi encontrado. Injustiçados, Peter e Roman resolvem unir forças para descobrir o verdadeiro assassino e provar que são inocentes. A caçada fica acirrada quando outras mortes passam a ocorrer e os jovens começam a desconfiar que estão mais envolvidos com o caso do que poderiam imaginar…Em Hemlock Grove, os arquétipos de monstros clássicos são recriados de forma inovadora e eletrizante. A cada página, o mistério se intensifica, envolvendo o leitor numa trama de horror surpreendente, indicada para aqueles com estômago forte.

sábado, 22 de junho de 2013

Conhecendo o autor: John Verdon















   Nada melhor do que começar a coluna "conhecendo o autor", falando do meu escritor favorito do gênero thriller policial, não é mesmo? 
   Norte-americano, John Verdon trabalhou como publicitário por mais de quarenta anos. O escritor estreou na literatura em 2010, com o lançamento da obra "Think of Number", onde foi publicado no Brasil no ano seguinte, pela editora Arqueiro, sendo intitulado como "Eu sei o que você está pensando"
   Revelação, Verdon foi considerado pelo Library Journal um prato cheio para os fãs de suspense. Isso fez com que o seu primeiro livro ganhasse boas resenhas de jornais importantes, como o The New York Times, que classificou a narrativa do autor como "magistral" - o que não é nenhum exagero. 
   O sucesso fez com que o seu segundo livro, "Shut Your Eyes Tight", fosse lançado no Brasil e nos Estados Unidos juntamente, no ano de 2012. Logo após esse lançamento, o escritor deu continuidade a sua história, lançando "Let The Devil Sleep" (Sem nenhuma informação sobre o lançamento da versão brasileira), cujo o foco principal ainda continuou sendo os assassinatos brutais. Atualmente, seus livros foram traduzidos para mais de trinta países.
   Junto com a editora Arqueiro, o blog Cooltura conseguiu fazer umas perguntas para o autor. Confira abaixo alguns trechos:

Cooltural  Foram necessárias muitas pesquisas para a construção das histórias de David Gurney, já que você trabalhava com publicidade e o personagem é um detetive? Se sim, como elas foram feitas, no caso?
Eu visitei uma Academia de Polícia, um laboratório forense da polícia, e eu li alguns livros sobre investigação criminal. Um de meus filhos é um Sargento da polícia, e ele tirou muitas das minhas dúvidas.

Cooltural  Madeleine mostrou-se avessa ao envolvimento de Gurney com as investigações nos seus dois primeiros livros. Isso gerou um clima capaz de colocar à prova o casamento deles, já que Madeleine sente-se abandonada em algumas situações e até mesmo teme pela segurança deles. O que se pode esperar dos próximos casos de Gurney? Madeleine será menos exigente em relação a isso ou Gurney se limitará a alguns poucos casos para dar mais atenção à sua esposa?
O conflito sobre o trabalho de Gurney muda no terceiro livro, "Let the Devil Sleep" ["Deixe o Diabo Dormir", em tradução livre] – que começa com Gurney sofrendo pelos efeitos do que o aconteceu no final do segundo livro. Ele está para baixo e tornando-se cada vez mais deprimido – o que leva Madeleine a adotar a estranha postura de encorajá-lo (com sentimentos contraditórios) a se envolver com outro caso – já que a depressão dele a está assustando, e ela vê isso como a única forma de tirá-lo daquilo tudo.

Cooltural  Seu terceiro livro, "Let The Devil Sleep", ainda não foi publicado no Brasil, mas em seu site você diz que já está escrevendo um quarto livro para a série, certo? Você tem a intenção de escrever um número fechado de livros sobre esse detetive ou pretende continuá-la enquanto puder dar vida a Gurney?
Eu pretendo continuar com Gurney enquanto as questões da vida dele continuarem a me interessar. Estou terminando o quarto livro agora e fazendo anotações para um quinto.



Cooltural  Voltando ao seu terceiro romance, ainda inédito por aqui. Pode falar um pouco sobre ele para seus fãs brasileiros?
Uma jovem jornalista pede conselho a Gurney sobre um documentário que ela está preparando para a TV. O tema é sobre os efeitos que assassinatos em série de dez anos atrás tiveram nos membros das famílias das vítimas. O assassino, que se autoidentificou como “O Bom Pastor” em um manifesto de “cólera contra os ricos”, nunca foi capturado – mas as autoridades acreditavam que tinham um perfeito entendimento sobre o que se tratavam seus crimes. Como Gurney fica mais envolvido em ajudar a jovem jornalista, ele desenvolve sérias dúvidas sobre a versão oficial do caso e começa a investigar mais a fundo. Seus esforços atraem-lhe muitos inimigos – inclusive o próprio Bom Pastor – produzindo um confronto explosivo, e todo um novo entendimento do que se tratavam os assassinatos.

Cooltural  E o quarto livro, já tem título definido? O que pode ser revelado sobre ele?O atual título do quarto livro – ainda não finalizado – é "Peter Pan Must Die" [Peter Pan Tem Que Morrer, em tradução livre]. Ele envolve outro caso controverso em que o entendimento de todos sobre um assassinato de alto nível – um rico promotor imobiliário leva um tiro no funeral de sua própria mãe – muda completamente.

Cooltural  Ao ler seus dois primeiros livros, e pela sinopse de "Let the Devil Sleep", nota-se que você tem predileção por assassinatos em série. O que te atrai para este tipo de crime, que o leva a escrever sobre ele?
Assassinato em série, na minha opinião, é a forma mais pura de homicídio – matar por matar, matar por prazer e pelo poder, pela emoção de invocar a própria morte. Eu considero isso um fenômeno particularmente assustador – um exemplo da natureza humana em sua falta absoluta de piedade. Para mim, o mal pode ser definido como uma inteligência impulsionada pelo apetite desenfreado e nenhum senso de empatia. Tenho a sensação de que esse é o último inimigo que um herói gostaria de confrontar.

Cooltural  Sobre possíveis adaptações de seus livros para o cinema ou série de TV, você já recebeu alguma proposta a respeito disso? Quais atores você imagina interpretando o David Gurney e a Madaleine?
Algumas discussões já ocorrem há algum tempo em Hollywood, mas eu não tenho permissão para mencionar quaisquer nomes até nós avançarmos um pouco mais.

   Com um suspense no ar, é assim que terminamos a primeira matéria do quadro "Conhecendo o autor...". Eu adoraria uma série de tv baseada nos romances de Verdon, e você? 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Na minha caixa de correio #21

Olá leitores, e chagamos a mais uma edição de "Na minha caixa de correio"
Hoje esses três livros da foto aí... Como eu estava muito louco para ler algo do James Patterson, fiquei sabendo do lançamento de "Bruxos e Bruxas" e já fui atrás do livro, que pela Livrarias Curitiba custou menos de vinte e cinco reais! A obra tem uma capa muito linda e pretendo começar leitura na próxima semana.

Também comprei "O guardião do tempo", de Mitch Albom - que inclusive é lançamento da editora Arqueiro. Iniciei a leitura do livro hoje e pretendo publicar a resenha no próximo final de semana. A obra custou vinte e cinco reais.
E por último e não menos importante, adquiri "A Lista Negra", de Jennifer Brown. Comprei a obra também pela Livrarias Curitiba, e acabei pagando trinta e cinco reais. 
Bom pessoal, por hoje é só! Espero que tenham gostado e até a próxima coluna, que será um especial de "férias"!  

domingo, 16 de junho de 2013

Série: Bates Motel - 1° temporada














Baseada em "Psicose", de Alfred Hitchcock, e dirigida por Carlton Cuse ("Lost"), Kerry Ehrin ("Parenthood") a série "Bates Motel" é situada nos tempos de hoje, e não em 1960, como no filme. 
Após a morte do segundo marido, Norma (Vera Farmiga) e seu filho Norman (Freddie Highmore) se mudam para uma pequena cidade dos EUA onde assumem o comando de um hotel de beira de estrada. O que parecia ser apenas uma pacata comunidade no interior do país, White Pine Bay se revela um lugar onde os moradores escondem diversos segredos, e muitos deles de arrepiar! 

   O que me chamou a atenção logo de cara foi a construção dos personagens - muito bem elaborada. Além de Norman e Norma (Eu ainda acho muito estranho esses dois nomes, mas enfim...), fomos apresentados a alguns outros habitantes da cidade, tendo como os principais:
   Nicola Peltz, que interpreta Bradley, uma filhinha de papai de White Pine Bay - que de todo o elenco, é praticamente a mais "fraca" em relação à atuação. 
Já Olivia Cooke dá vida à Emma, uma menina que sofre de fibrose cística e, por isso, anda com um balão de oxigênio (Me lembrou muito a protagonista Hazel, do livro "A Culpa é das Estrelas", do escritor norte-americano John Green). Mas voltando à série... o engraçado é que ela faz piada das próprias tragédias, o que não a deixa tão dramática assim, ou seja: Cooke fez um ótimo trabalho nesta primeira temporada. 
   Outro personagem que surge na trama é Dylan (Max Thieriot de "A Última Casa da Rua"), filho mais velho de Norma. No começo, o personagem é inédito no enredo, pois em "Psicose" só havia o Norman como filho. Mas enfim, Thieriot não aparece no piloto, mas alguns episódios depois (Não me recordo exatamente qual) o personagem surge, um tanto ranzinza, mas que até o fim da temporada muda quase por completo. Uma atuação boa também. 


















      

   Praticamente todos os episódios possuem um ritmo de tirar o fôlego, sempre focando em algum drama de roer as unhas e de deixar o espectador com insônia. Juntando isso com uma boa trilha sonora, a série é praticamente perfeita. 
   Diferentemente do que muitos pensam, "Bates Motel" possui méritos próprios, porém com algumas referências ao grande suspense de 1960, como por exemplo:

- A chegada dos policiais em momentos importunos;

- Assim como no filme, o cadáver do episódio piloto é retirado debaixo de chuva;

- A construção do novo viaduto faz o motel perder clientes;
- Nas duas produções, os corpos foram jogados nos rios;
- A construção do novo "Bates Motel" é bem fiel ao original. 

   Além desse fator, que deixa "Bates Motel" com uma cara mais "clássica", a série ainda possui um boa fotografia, com um estilo mais voltado para o vintage, o que consequentemente deixa os personagens com um figurino incrível! Estampas florais, de cores suaves e tecidos fluidos reforçam a ideia de que Norma possui sonhos e tudo mais... Já o seu filho, Norman, tem um visual todo certinho, com suas roupas inspiradas do filme que serviu como base para a construção da série. 

















   Episódios favoritos: 01x01 ("First You Dream, Then You Die"); 01x06 ("The Truth") e 01x10 ("Midnight")
   Apesar de o último episódio ter sido apenas bom - não houve tiroteios e muito menos chegou a ser eletrizante - a "season finale" deixou um pouco a desejar. Fora isso, não tenho absolutamente mais nada do que reclamar. O seriado possui um equilíbrio totalmente agradável, sabendo misturar romance, ação e suspense ao mesmo tempo.
   Enfim, "Bates Motel" não fez propaganda enganosa para se promover: a série é mesmo tudo aquilo que seus produtores anunciavam. Com um enredo que mistura diversos gêneros e atores interessantes, a série é provavelmente uma das melhores estreias do ano (Fora "The Following")! Se você ainda não conferiu, está esperando o que? Super recomendo!!!

Obs: a série foi renovada recentemente pela emissora "A&E" e já possui 10 episódios encomendados para sua segunda temporada, que infelizmente, estreia apenas no começo de 2014! 

sábado, 15 de junho de 2013

Review: Diary of a Wimpy Kid: Rodrick Rules - Jeff Kinney.














Faça o que quiser, só não pergunte a Greg Heffley como foram suas férias de verão, porque ele realmente não quer falar sobre isso. De volta às aulas, Greg está ansioso para enterrar de vez os últimos três meses... e um acontecimento em particular. Mas seu irmão mais velho, Rodrick, não vai deixar que as coisas caiam no esquecimento assim tão fácil. Ele é testemunha de um "pequeno" incidente que Greg quer manter em sigilo. Mas sabe como são os segredos, né? Logo, logo estão na boca do povo, especialmente quando há um diário envolvido na confusão.

   Logo no começo da leitura, senti um pouco mais de dificuldade neste segundo volume da série. Em alguns momentos acabei ficando um pouco perdido e tal, mas aos poucos fui pegando o jeito novamente de ler e traduzir ao mesmo tempo, o que é um pouco difícil.
   Comparando os dois primeiros livros, gostei especialmente mais deste! Kinney focou mais nas férias do protagonista, manteve um segredo desde o começo da obra, sendo revelado apenas nas últimas páginas. Eu até fiquei um pouco confuso nesta parte, pois o irmão de Greg o chantageava em vários momentos, e eu não sabia o segredo. E antes mesmo de ele ser revelado, pensei "Será que ele falou o segredo e eu não entendi?". Mas no final acabei compreendendo quase tudo! Enfim, em "Diary of A Wimpy Kid: Rodrick Rules", o autor conseguiu envolver mais o leitor. 
   A edição da série continua praticamente a mesma desde "Diary of a Wimpy Kid": capa dura, folhas grossas, uma ótima edição e os desenhos que auxiliam muito na leitura! Sem dúvidas, um livro pensado para quem quer colocar o seu inglês em prática!
   Enfim, não tenho muito o que enrolar, mas se eu tivesse um tempo a mais para ler, teria finalizado a obra facilmente em uns dois ou três dias. De qualquer maneira, um bom livro, mesmo que ainda seja um pouco infantil. Recomendo! 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Divulgada capa e sinopse do novo livro de Harlan Coben!

E finalmente a editora Arqueiro divulgou informações sobre o segundo volume de "Refúgio" (Confira a resenha clicando "aqui"), série policial de Harlan Coben! O livro, intitulado como "Um questão de segundos", está previsto para ser lançado logo no começo de julho! Confira a sinopse e a capa da obra:

Mickey e seus leais novos amigos, a perspicaz Ema e o charmoso Spoon, mais uma vez encontram-se mergulhados em uma caçada das peças de um quebra cabeças que tentam entendem. À medida que o mistério em torno da morte do pai de Mickey se desenrola, ele logo descobre que eles podem estar mais em perigo do quem imaginavam.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Suzanne Collins, autora de "Jogos Vorazes", planeja escrever uma nova série!

Além de seu próximo lançamento, o livro "Year of the Jungle" (Confira aqui), a autora da trilogia "Jogos Vorazes", Suzanne Collins, informou neste último final de semana que esta planejando uma nova série teen. 
A autora, que atualmente está cuidando dos roteiros de "A Esperança - Parte 1" e "A Esperança - Parte 2", não entrou em detalhes sobre essa suposta nova série. 
Ainda antes de "Jogos Vorazes"Collins escreveu outra série para adolescentes menos conhecido intitulada Crônicas do Subterrâneo, no Brasil editada pela Galera Record. Cinco livros da série foram publicados entre 2003 e 2007. 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Os livros mais vendidos - Maio

"Os livros mais vendidos" é uma coluna do blog onde você pode conferir os 10 livros de ficção mais vendidos do mês segundo o site brasileiro Publishnews. Agora vamos a edição - um pouco atrasada - de maio:

FICÇÃO:
(Clique na imagem para ter uma melhor resolução).



quinta-feira, 6 de junho de 2013

Resenha: Adeus, por enquanto, de Laurie Frankel













"A talentosa autora de "Atlas do Amor "inova em seu segundo romance, no qual conta a história do jovem casal que estendeu seu amor para além dos limites da vida. Não é milagre e nem magia, é pura ciência da computação. Graças ao software que Sam Elling, um divertido programador do MIT, desenvolve, torna-se possível conversar com projeções perfeitas de pessoas queridas que morreram. Assim, ele ajuda sua namorada a superar a perda recente da avó, mas não esperava que um dia fosse precisar se tornar usuário de seu próprio programa..."

   Primeiramente: não pensem que é uma história de pura tecnologia, distante e sem sentimentos. Muito pelo contrário, "Adeus, por enquanto" aborda toda uma gama de sentimentos, nunca de forma mórbida - afinal, o tema central é morte, perda...-, mas de uma maneira ágil, muitas vezes com humor e leveza narrados perfeitamente. 
   Já de cara encontrei personagens ótimos, todos apaixonantes e ousados! Porém, - infelizmente tem um "porém" - senti uma certa falta dos meus queridos personagens secundários, que geralmente deixam a história mais incrementada, perdendo assim o risco de o leitor enjoar facilmente dos protagonistas -. Mas neste caso, há uma exceção e uma salvação!, pois Sam e Meredith são ótimos! E juntando isso com uma narrativa simples e complexa ao mesmo tempo (Sim, isso é possível), fica melhor ainda!
   Entretanto, o que me chamou muito a atenção foi a edição da obra, que apesar de ter uma capa muito bem criada, bem parecida com a britânica, "Adeus, por enquanto" possuiu erros marcantes de português e coesão. São poucos, porém significativos. Mas não a ponto de atrapalhar completamente na leitura. 
   Além desse fator, em certos momentos a obra é bem previsível, mas no decorrer de alguns capítulos (Todos eles com título. Amo capítulos assim!) somos surpreendidos. E um fato que me deixou muito estranho (Não sei dizer se fiquei furioso ou surpreendido) foi o momento em que houve a criação do "RePose", um sistema inventado pelo Sam, onde os mortos conversam com seus parentes ainda vivos, matando assim a saudade um do outro. Só sei que de uma coisa eu tenho certeza: foi algo chocante! Mas o legal foi que na obra há uma certa discussão em torno deste assunto: "será que o sistema RePose faz o bem, ajudando no luto, ou é simplesmente mais um forma que o ser humano criou para ganhar dinheiro, de continuar sendo apensa um cidadão capitalista?". E o mais incrível é que Laurie Frankel, autora da obra, consegue manter esse assunto forte, narrando de uma forma doce e simples, porém com detalhes incompletos.  
   Tudo bem que eu não curto muito uma história enrolada, mas os acontecimentos de "Adeus, por enquanto" passaram feito um avião: rápido. E apesar disso não ter prejudicado na leitura, confesso que gostaria de uma descrição mais detalhada e elaborada. Além disso, o que me deixou um pouco triste foi o desfecho da obra (Senti falta de mais páginas. Enfim, de uma continuação...) 
   Mas Lucas, você gostou ou não? Pois houve tantos "poréns" na resenha... 
   Sim, eu gostei muito do livro! O final melancólico - incomum, digamos - foi o momento mais incrível de toda a obra (Gosto de drama tá!). E quando eu paro para pensar na obra, chego na seguinte conclusão: "Adeus, por enquanto" é inteligente, ágil e emocionante. Recomendadíssimo! 

“Você acha que vai ter todo o tempo do mundo. Acha que sempre vai existir ‘mais tarde’. Às vezes, de repente, horrivelmente, não há.”

domingo, 2 de junho de 2013

Série: The Vampire Diaries - 4° temporada.













   Cuidado, spoliers! 
   A quarta temporada de "The Vampire Diaries" começa agitada! Ao acordar de um acidente e descobrir que precisa tomar uma decisão muito importante: passar pela assustadora transição para se tornar uma vampira, ou enfrentar a morte, Elena Gilbert encontra-se em uma situação dramática, onde se vê perdendo tudo o que a vida humana poderia oferecer - ter filhos, envelhecer, criar uma família. Entretanto, a senhorita Gilbert acaba contando com a ajuda de Damon e Stefan Salvatore, aonde cada um, é claro, possui uma opinião diferente em relação à este evento. 
   Mas e aí, será que teremos mais uma vampira em Mystic Falls? Ou... quem sabe, a cura pelo vampirismo aparece, livrando assim Elena Gilbert? 
   Pois é, pois é. Acho que deu para perceber o quanto essa temporada será eletrizante, não é?! Na verdade, na verdade não. Nem tanto. 
   Focando principalmente neste "triângulo amoroso" e na missão de conseguir a cura, a série segue esse ritmo (Cura, Elena, Stefan e Damon. Cura, Elena, Stefan e Damon.), excluindo praticamente todos os acontecimentos secundários, o que consequentemente deixa a temporada do seriado um pouco vazia. 
   Entretanto, aos poucos, "The Vampire Diaries" vai voltando ao normal. No começo: episódios leves, sem muita elaboração. Até o episódio 20 (“The Originals”): uma reviravolta surpreendente. E no final: segure firme que aí vem coisa! É basicamente assim. Então se você começou a quarta temporada agora, fique tranquilo(a), vai melhorando aos poucos!
   O elenco continua o mesmo de sempre praticamente, mas nesta temporada de “The Vampire Diaries”, pude perceber uma evolução em relação a este aspecto. A Elena, por exemplo, não está tão insuportável assim. E o Stefan? Finalmente sentiu o pé na bunda!
Fora a mudança nestes dois personagens, o resto do elenco continua o mesmo: Bonnie: a bruxinha. Tyler: o macho alfa – ou não. Klaus: o malvado – porém bem menos. Damon: o descontraído. Caroline: a mesma de sempre. Matt: Ainda humano – acho que ele deve ser o único sem poderes em Mystic Falls! Katherine: ousada como de costume. Jeremy: o caçador. E por último: Rebekah: versão 2.0 totalmente agradável! 














     O que me deixou um pouco trise foi o final do vampirinho bom (Stefan Salvatore). Tudo bem que eu não gosto dele, na verdade, eu odeio ele. Aquele jeito tosco me irrita muito. Mas enfim, que “the end” mais dramático foi o dele?! Além de perder a melhor amiga, Lexi, de um jeito super-hiper-mega covarde, o Salvatore ainda acabou ficando praticamente sozinho.
   Além deste acontecimento, houveram mortes. Não vou informar exatamente quem morreu e o porquê. Mas posso garantir que uma morte foi uma bacana – se é que existe morte bacana. Mas enfim, a atitude desta (olha a dica aí! É uma mulher) personagem foi incrível. Pois ela fez algo não pensando nela, mas sim na felicidade dos outros. Meio clichê, mas eu gostei!
   E um fato que me deixou feliz no final desta quarta temporada do seriado foi a volta – por um episódio apenas – de alguns mortos queridos. Como por exemplo: Alaric e Lexi. Entretanto, temos um lado negativo: ambos desapareceram – afinal, são fantasmas. Mas foi legal lembrar de alguns personagens como estes. 
   Enfim, como eu já havia informado no começo desta resenha, não curti o foco apenas em Elena, Stefan, Damon e a cura. E os acontecimentos secundários para agitar a série? Cadê?  Pois é, não tem. Foi basicamente por isso que a minha nota foi "4" e não "5". Fora isso, continuo indicando a série para quem gosta de ação, romance, ficção e drama tudo misturado. 
   Episódios favoritos: 04x19 “Pictures of You” e 04x23 “Graduation”.  
   Curiosidade: a série foi renovada e ganhará uma quinta temporada ainda este ano, prevista para outubro. Agora o negocio é esperar! 

sábado, 1 de junho de 2013

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